sábado, 1 de dezembro de 2012

O didator David Stern

Na noite de quinta-feira o San Antonio Spurs enfrentou o Miami Heat, o jogo terminou 105 a 100 para os atuais campeões, dessa maneira o time texano terminou uma série de seis jogos consecutivos fora de casa em nove dias, sendo quatro deles nos últimos cinco dias. Um calendário muito apertado que não agradou Greg Popovich, devido a esta sequência de jogos ele mandou quatro dos seus principais jogadores de volta pra casa, são eles: Tim Duncan, Manu Ginobili, Tony Parker e Danny Green. Além disso o jogo teve transmissão nacional pela TNT e era aguardado por muitos como um excelente jogo da temporada, devido a esses vários ingredientes em torno da partida David Stern, o comissário da liga, ficou irritado com o que aconteceu.

Nenhum deles está feliz com a atitude do outro.


David Stern não gostou nem um pouco da atitude do técnico dos Spurs e em uma atitude autoritária multou a franquia em 250 mil dólares por ter escalado os jogadores reservas. No comunicado oficial divulgado no site da NBA, David Stern disse: "O resultado aqui é ditado pela totalidade dos fatos deste caso. O Spurs decidiu poupar quatro seus melhores atletas em um jogo de início de temporada. A equipe fez isso sem informar ao Heat, à mídia ou à Liga. Sob essas circunstâncias, cheguei à conclusão de que o Spurs fez um desserviço ao campeonato e aos nossos fãs”.

Analisando pelo lado de Greg Popovich, ele fez uma clara provocação a liga por poupar o seus quatro principais jogadores em um jogo de transmissão nacional. Não foi a primeira vez que ele fez isso, na temporada passada ele deixou Duncan, Ginobili e Parker fora de seis jogos durante a temporada sempre usando a justificativa que o calendário estava apertado demais e precisava poupar o trio. Atitude ao meu ver certa de Popovich, pois é necessário poupar o trio de alguns jogos já que eles não são garotos e dessa maneira evita o desgaste e em consequência lesões futuras.

David Stern tomou atitude de ditador, pois ele usou claramente o seu poder para multar os Spurs sem ter o apoio de treinadores, jogadores, proprietários das equipes e fãs. Esse tipo de atitude desagrada a maioria dos fãs da liga uma prova disso é que na enquete no site da NBA, 82% votaram que eram contra a multa dada aos Spurs. A justificativa que ele deu sobre não avisar aos fãs é bizarra, porque os ingressos para esses jogos são vendidos com meses de antecedência e é impossível algum time prever que seus jogadores estarão cansados ou não em um determinado jogo.

Na minha opinião todos os times tem que ter a liberdade de poupar o jogador que quiser no momento que achar necessário, porque quando algum time faz isso ele não prejudica ninguém e ajuda os seus jogadores mais desgastados. Stern não ficaria satisfeito se Duncan, Paker e Ginobili estivessem machucados nos playoffs, porque prejudicaria o nível dos jogos da liga, assim ele precisa ser mais coerente nas decisões e menos autoritário.

Multar um time que deseja evitar a lesão dos jogadores e mantê-los saudáveis durante a temporada é uma atitude extremamente errada do comissário que quer fazer o que bem entende com a "sua liga".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Top 5 - Rookies

Os cincos rookies que mais chamaram a atenção do NBA Análise na temporada até o momento.

1 - Damian Lillard
Damian Lillard foi a sexta escolha do draft pelo Portland Trail Blazers, veio da Weber State University, a escolha mais alta vinda desta universidade. Lillard vem impressionando desde a Summer League, quando ganhou o MVP da competição com médias de 26.5 pontos por jogo. Na sua estréia na temporada teve uma atuação espetacular com 23 pontos e 11 assistências, juntando a Oscar Robertson e Isiah Thomas como os únicos jogadores a estrearem na NBA com mais de 20 pontos e 10 assistências. Na última sexta feira fez o seu career-high em pontos com 28 na vitória sobre o Minnesota. Com a sua média de 20.2 pontos por partida Lillard é até o momento disparado o melhor rookie da temporada.

Melhor rookie com folgas da temporada.


2 - Michael Kidd-Gilchrist 
Kidd-Gilchrist foi a segunda escolha do draft pelo Charlotte Bobcats, ele veio da universidade de Kentucky, a campeã da NCAA. Muitos acreditavam que com a "perda" da primeira posição no draft para os Hornets os Bobcats iriam selecionar Thomas Robinson ou Bradley Beal , mas para surpresa da maioria eles escolheram o jogador mais jovem do draft, MKG. E até o momento parece que foi muito acertada a escolha, pois os Bobcats fazem uma campanha acima de 50% graças a intensidade do jogo de Kidd-Gilchrist, que fez mais de 10 pontos nos oitos dos últimos dez jogos. Na vitória sobre o Dallas Mavericks no último dia 10, Kidd-Gilchrist tornou o segundo jogador mais jovem a fazer um double-double com 25 pontos e 12 rebotes. Uma curiosidade sobre MKG é que ele assiste Rei Leão toda semana, por causa que ele assistia quase todo dia com o seu pai, que foi assassinado quando ele era criança.

3 - Harrison Barnes
Harrison Barnes foi a sétima escolha do draft pelo Golden State Warriors, veio de North Caroline.  Barnes é um bom arremessador tanto de mid-range quanto de três pontos, ele vem sendo um ótimo complemento para o perímetro dos Warriors. Ele não tem médias incríveis de pontos (10.7) nem rebotes (5.0), mas nos últimos quatro jogos ele conseguiu dois double-doubles ajudando muito Golden State a ter essa campanha surpreendente até agora. Harrison Barnes deu a cravada do ano em cima de Nikola Pekovic dos Wolves, simplesmente espetacular (vídeo abaixo).



4 - Anthony Davis
Como todo mundo sabe Anthony Davis foi a primeira escolha do draft, selecionado pelos Hornets e veio como o melhor jogador do melhor universidade da NCAA, que foi Kentucky. Chegou a NBA com o perfil de um novo All-Star do basquete, campeão pelos Estados Unidos nas Olimpíadas, mas até agora vimos um jogador meio azarado em quadra, primeiro tomou uma cotovelada do inútil do Austin Rivers e perdeu alguns jogos, agora ele machucou o tornozelo e vai perder duas semanas da temporada. Devido a essas contusões Anthony Davis jogou seis dos trezes jogos dos Hornets e teve médias de 16 pontos e 8.3 rebotes, muito bom para um rookie, ele 100% pode render muito mais. Por favor Davis não vire um novo Greg Oden.

5 - Dion Waiters
Dion Waiters foi a quarta escolha do draft, ele foi selecionado pelo Cleveland Cavaliers e veio da universidade de Syracuse. Waiters vem sendo um bom pontuador, com médias de 15 pontos por jogo, mas pelo fato de estar com um baixo aproveitamento nos arremessos (35% nos arremessos de quadra e 29% nos de três) não está mais acima nesta lista. Com a contusão de Kyrie Irving, Dion Waiters tem uma maior responsabilidade em pontuar mais para os Cavs, e ele vem conseguindo fazer isso com médias de 17.6 pontos nos últimos quatro jogos. Se ele aprender a selecionar melhor os seus arremessos tem tudo pra ser um dos destaques do Cavs nessa temporada.

domingo, 25 de novembro de 2012

Power Rankings #1

Como na temporada passada o NBA Análise vai fazer o power rankings da temporada. Pra quem não sabe, isso não é simplesmente a classificação dos times, mas sim a ordem de força de cada time na visão deste blogueiro. Um dos pontos mais importantes para se fazer o power rankings é o momento atual de cada franquia.

1- Memphis Grizzlies (9-2)
Como nós falamos no post anterior, os Grizzlies são o melhor time da temporada. Por vários motivos, eles estão entre as 10 melhores defesas e ataques, eles tem a melhor campanha da liga com a tabela mais difícil, possuem uma das melhores duplas de garrfão da liga (Z-Bo e Marc Gasol), Tony Allen é um dos melhores marcadores de perímetro da liga e está muito bem na temporada e o diferencial até o momento é Mike Conley, que vem fazendo a sua melhor temporada na NBA, tendo as melhores médias de pontos e assistências na carreira.

Conley, o armador do melhor time no momento.


2 - Miami Heat (10-3)
O atual campeão vem de quatro vitórias consecutivas e está em um ótimo momento liderado por LeBron James e é impressionante como ele se motiva para jogar contra o Cavs, toda vez ele acaba com o seu ex time. O Heat lidera a NBA em várias quisitos: é o melhor ataque com 104.6 por jogo, melhor field goal (49,4%), melhor aproveitamento em arremesso de três pontos (43,2%). A melhora nas bolas de três é muito em função da contratação de Ray Allen.

3 - San Antonio Spurs (10-3)
Chama a atenção o fato de desde que eu comecei a acompanhar NBA (isso já tem um bom tempo) os Spurs continuam entre os líderes da conferência Oeste, isso muito ao trabalho de Greg Popovich. A humildade do Big Three de San Antonio chama a atenção também, pois eles sempre estão bem e nunca ficam com a marra de outras equipes, como por exemplo o Heat. Destaque dessa temporada é Tim Duncan, ele tá com absurdas médias de 18.5 pontos, 10.5 rebotes e 2.3 tocos para um cara de 36 anos. Espetacular!

4 - Oklahoma City Thunder (10-4)

5 - Atlanta Hawks (8-4)

6- New York Knicks (8-3)

7 - Los Angeles Clippers (8-5)

8 - Charlotte Bobcats (7-5)

9 - Brooklyn Nets (7-4)

10 - Golden State Warriors (8-6)

11 - Denver Nuggets (7-6)

12 - Boston Celtics (7-6)

13 - Philadelphia 76ers (7-6)

14 - Chicago Bulls (6-6)

15 - Utah Jazz (7-7)

16 -  Los Angeles Lakers (7-7)

17 - Portland Trail Blazers (6-6)

18 - Phoenix Suns (6-7)

19 - Dallas Mavericks (7-7)

20 - Houston Rockets (6-7)

21 - Milwaukee Bucks (6-5)

22- Indiana Pacers (6-8)

23 - Orlando Magic (5-7)

24 - Minnesota Timberwolves (5-7)

25 -  Sacramento Kings (4-9)

26 - Detroit Pistons (3-10)

27 - Toronto Raptors (3-10)

28 - New Orleans Hornets (3-8)

29 - Cleveland Cavaliers (3-10)

30 - Washington Wizards (0-11)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

5 times que o NBA Análise gosta(e um que ninguém gosta)

Rebotes? Pontos? Nada, sensualidade pura.

(A ordem dos times não significa que achamos que um é melhor que o outro, é puramente alfabética)

1-Charlotte Bobcats

Quem diria que depois da tragédia da última temporada os Bobcats fossem aparentar ser um time de verdade! Parabéns a Mike Dunlap, que já desponta como um dos bons técnicos da liga(e não é que sejam muitos, então é um senhor elogio). Kemba Walker parece finalmente um armador da NBA, Bismack Biyombo  mostra bom progresso e os "refugos" Ramon Sessions, Brendan Haywood e Ben Gordon não estão de todo mal.

Mas quem desponta mesmo pra valer neste time é Michael Kidd-Gilchrist. O garoto mostra tremenda energia e vontade, além de uma boa defesa e uma habilidade de pontuar maior que a esperada. Tudo isso sendo o calouro mais novo de todo o draft. Desnecessário dizer que do enorme potencial que estamos falando aqui.

2-Golden State Warriors

Os Warriors até agora surpreendem com uma campanha de 7 vitórias e 5 derrotas. Não é o Bulls de 96, mas se você levar em conta que o time está sem seu principal jogador(o sempre lesionado Andrew Bogut), e tem 3 calouros, 1 segundo-anista e um jogador com 3 anos de liga no time titular, é um belo feito. E não é como se os Warriors tivessem batendo em galinhas mortas, o time teve até agora uma das tabelas mais duras da liga e mesmo assim manteve um bom nível. Harrison Barnes é um bom jogador, embora nada espetacular, e os calouros Festus Ezeli e Draymond Green mostram quem tem bola pra NBA. E mesmo com Klay Thompson e Stephen Curry não estando no seu melhor(especialmente Thompson), os Warriors ainda assim vão seguindo adiante.

3- Los Angeles Clippers

Ao que tudo indica, finalmente Chris Paul e cia estão correspondendo as(minhas) expectativas. E o momento do time também é fantástico, com todo mundo rendendo seu máximo(ou alguém esperava que até o Ryan Hollins se mostrasse um jogador útil?), alem da fase iluminada de Jamaal Crawford. Eu tenho minhas duvidas se o time consegue manter esse rítmo(Vinny Del Negro, pessoal), mas por enquanto, os Clippers são um dos melhores times da liga.

4- Memphis Grizzlies

Memphis é hoje o melhor time da NBA. E antes que você me venha com "bla bla bla LeBron James", leia as  linhas abaixo.

- Memphis até agora teve a pior tabela da liga, e tem a melhor campanha
- É um dos 10 melhores ataques e uma das 10 melhores defesas. Com a pior tabela da liga.
-Tem um dos frontcourts mais aterrorizantes da liga(Gay-Randolph-Gasol)
- Mike Conley está jogando como nunca e Tony Allen defendendo como sempre
- O ponto fraco do time na temporada passada era o arremesso de 3. Hoje eles estão acima da média.

Satisfeito? Eu sabia.

Se eu acho que Memphis vai ser o melhor time durante toda a temporada? É difícil dizer, mas é bem provável que não. Porém Memphis sempre foi um time perigoso, e agora parece que finalmente está atingindo o outro nível.

5- New York Knicks

Se alguém falasse no início da temporada que os Knicks iam ser um dos times mais legais de se assistir na temporada, você seria propriamente ridicularizado. Pois, bem, eles são hoje o time mais legal de se assistir. Raymond Felton está calando todo mundo, Kidd mostra que ainda tem gás no tanque, Chandler continua com sua ótima defesa e a decisão de mover Carmelo Anthony para a posição 4 tem rendido bons frutos. Até os veteranos do time(Prigioni, Camby, Kurt Thomas, e o mito Rasheed Wallace) vem dando conta. O time pratica ótima defesa e um ataque que se não é modelo, proporciona ótimo entretenimento e resultado em pontos.

A questão é, e como fica isso tudo quando Amar'e voltar? Melo volta pra ala? A química do time vai acabar? Amar'e vai ser esperto suficiente pra perceber que pode ajudar mais vindo do banco ou só vai ser a estrelinha mimada que quer seus minutos e arremessos? Aguardem os próximos capítulos.


Ninguém gosta do Washington Wizards
(Talvez as mães dos jogadores...Ah, nem elas, deve dar vergonha dizer que o filho joga lá.)

Esse time é um desastre. Um bando de veteranos medianos(Okafor, Ariza, Booker), um calouro perdidinho(Bradley Beal) e dragas de primeira categoria(Jordan Crawford, A.J. Price...ah, o resto dessa bagaça). Os Wizards vão melhorar quando Nenê e John Wall voltarem, mas é só porque não tem como ficar pior.

domingo, 18 de novembro de 2012

Preview da temporada - Washington Wizards

2011-12: 20-46 /.303
Técnico: Randy Wittman
Maior Adição: Emeka Okafor
Maior Perda: Rashard Lewis
Craque: John Wall
Starters: John Wall, Bradley Beal, Trevor Ariza, Emeka Okafor, Nenê
Expectativa para 2012: tentar ser a primeira escolha do draft.

Roster 18/11: John Wall, Bradley Beal, Jordan Crawford, AJ Price (guards); Trevor Ariza, Martell Webster, Trevor Booker, Shaun Livingston, Cartier Martin, Kevin Seraphin, Chris Singleton, Jan Vesely (forwards); Emeka Okafor, Nenê, Earl Barron (centers)

Que dia eles jogaram juntos?


Temporada passada os Wizards foram o segundo pior time da liga, só os Bobcats foram piores, este ano a chance do time de Washington ser o pior é altíssima. Depois da fraca temporada de 2011-2012, os Wizards fizeram algumas modificações no elenco, os mais importantes que chegaram foram Martell Webster, Trevor Ariza e Emeka Okafor, além da terceira escolha do draft, Bradley Beal. As principais perdas foram Andray Blatche e Rashard Lewis. Porém essas mudanças não aumentam a qualidade do time.

Emeka Okafor foi a melhor contratação da equipe, junto com Nenê os dois com certeza vão fazer o garrafão de Washington ser bem melhor. Okafor é um bom defensor, contribui sempre com vários rebotes por jogo. O brasileiro Nenê veio de Denver no meio da última temporada e é um excelente pivô, fazia até ser trocado pelos Nuggets uma temporada digna de All-Star, ele junto com John Wall é o responsável por tentar levar os Wizards a uma posição razoável.

Bradley Beal foi recrutado na terceira posição do draft, fez uma boa Summer League com médias de 17.6 pontos, 4.6 rebotes, 1.8 rebotes. Apesar das boas médias, Beal é um jogador muito maduro para a sua idade e sabe que precisa melhorar para ter destaque na NBA, uma vez o próprio deu uma entrevista dizendo: "Eu tenho que melhorar em tudo". Excelente mentalidade do garoto, que precisa evoluir bastante para no futuro Washington não chorar por não ter escolhido Damian Lillard.

As projeções para o Wizards não são nada boas,  ainda mais quando não tem Nenê e John Wall, que estão machucados. Pior campanha da liga? Bem provável. Uma pergunta que eu não sei responder existe um time titular pior do que AJ Price, Bradley Beal, Trevor Ariza, Trevor Booker, Emeka Okafor? Isso explica porque não ganharam nenhum jogo até agora...


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Preview da temporada - Golden State Warriors

2011-12:23-43 /.348
Técnico: Mark Jackson
Maior Adição: Carl Landry
Maior Perda: Dorell Wright
Craque: Stephen Curry
Starters: Stephen Curry, Klay Thompson, Richard Jefferson, David Lee, Andrew Bogut
Expectativa para 2012: brigar por playoffs

Os fãs do Warriors querem ver mais eles com uniforme de jogo.


Roster 14/11: Stephen Curry, Klay Thompson, Kent Bazemores, Jarrett Jack, Charles Jenkins, Brandon Rush (guards); Richard Jefferson, David Lee, Harrinson Barnes, Carl Landry, Draymond Green (forwards); Andrew Bogut, Andris Biedrins, Festus Ezeli, Jeremy Tyler (centers)

Na temporada passada os Warriors trocaram a maior estrela do time, Monta Ellis por Andrew Bogut, que estava machucado na época (novidade). Logo em seguida Stephen Curry machucou, com isso a temporada de Golden State foi um desastre ganhando somente 23 jogos. No verão norte americano os Warriors trocaram dois jogadores que eram até certo ponto importantes para a equipe, Nate Robinson e Dorrell Wright, mas nenhum deles é insubstituível. Chegaram alguns jogadores interessantes como Carl Landry, Jarrett Jack e o rookie Harrinson Barnes, assim melhorando bem o time em relação a última temporada.

O time titular dos Warriors é bom, eles tem um armador que é ótimo arremessador de três que é Stephen Curry. Acho ele com grande potencial para se tornar um All-Star, mas ele é de vidro, então nunca se sabe se ele vai jogar 20 jogos seguidos. Klay Thompson é outro com grande potencial e muito bom arremessador de três pontos também. A dupla de garrafão é um dos pontos fortes da equipe, pois tanto Bogut quanto Lee sabem pontuar e pegar vários rebotes e além disso são bons passadores.

Mark Jackson chegou o ano passado para tentar implementar um sistema defensivo mais eficiente, pois os Warriors desde que acompanho sempre foram um dos melhores ataques da liga e uma das piores defesas. Entretanto os jogadores, por exemplo, Monta Ellis, que foi trocado simplesmente não faz ideia do que é marcar e o time continuava a mesma coisa das temporadas anteriores. Agora com a saída de Ellis, a chegada de Bogut, que é bom na defesa, faz com que Golden State pelo menos na teoria seja um time com uma defesa mais sólida.

Um time com uma defesa melhor e sem lesões deve ser a chave para o sucesso dos Warriors na temporada. Os fãs tem que rezar muito para que o tornozelo de vidro de Curry não vire um problema para o time. Como não sou muito fã de defesa, estou na torcida para Golden State continuar sendo um time que se preocupe muito mais com o ataque do que a defesa.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sai Brown, entra D'Antoni

Se você não gosta do Mike D'Antoni, lembre-se que ele estampa as melhores batatinhas da terra..


Foi inesperado mas ao mesmo tempo não a demissão de Mike Brown pelos Lakers. Embora todo mundo duvidasse da capacidade do nosso amado Bola 7, ninguém esperava que ele durasse tão pouco, ainda que tenha tido um início pífio e não conseguisse encaixar uma rotação decente. Bom para quem gosta dos Lakers, ruim para o resto da liga.

Brown realmente não parecia o técnico certo para os Lakers. Um cara que sabe cuidar apenas da defesa(e isso ele faz muito bem) porém não consegue planejar um ataque e gerir rotações, Brown jamais conseguiria resolver o problema de quem teria mais a bola nas mãos e por quem passaria todo o ataque dos Lakers(Kobe isolando? Nash no pick-and-roll? Howard debaixo da cesta? Gasol no high-post?). E embora tenha até buscado ajuda, contratando dois assistentes vindo da "Escola Princeton" de ataque, ficou claro que fez a escolha errada. E mesmo que tivesse feito a escolha certa, duvido que teria pulso para se impor em um  vestiário conturbado. Brown é um bom cara para lidar com apenas uma estrela no time(como LeBron nos Cavs e Kobe na sua primeirda temporada nos Lakers), pois tem uma natureza diplomática e vai apenas dar a bola na mão do seu superstar no ataque. Isso não ia funcionar nesse Lakers de hoje.

Bom, assim que saiu a notícia da demissão de Brown, os Lakers correram atrás de seu lendário técnico, Phil Jackson. Porém o Zen Master não parece muito afim de voltar a treinar neste momento, ainda mais se você considerar que ele teria que lidar não só com Kobe Bryant, mas também com Dwight Howard(Stan Van Gundy adorou trabalhar com ele), e repórteres que cobrem os bastidores da NBA contam que a proposta que ele fez para voltar a trabalhar beirou o absurdo(falavam de 15 milhões por ano, poder de General Manager, poder escolher não viajar para jogos fora de casa e uma participação acionária nos Lakers). Descartado o Zen Master, os Lakers se voltaram para sua segunda melhor opção, Mike D'Antoni, embora alguns nomes que arrepiariam de medo qualquer torcedor dos Lakers tenham sido especulados, como Mike Dunleavy(carinhosamente apelidado de Mike Dumbleavy) e Nate McMillan(bom técnico, não se encaixa nem um pouco). Mas para alívio dos torcedores dos Lakers, tudo isso não passou de especulação e já que Mike D'Antoni não estava indo pra lugar nenhum(ele fez uma cirurgia de joelho faz pouco tempo e ainda está em recuperação), sua contratação foi rápida.

E já que o fato está consumado(por isso eu esperei pra fazer o post, mentira só tem preguiçoso nesse blog). O que esperar do Pringles nos Lakers? Ele volta a trabalhar com Steve Nash, porém esperar uma reedição do Seven Seconds or Less seria ingênuo, já que Nash já tem bons 38 anos e Metta World Peace e Pau Gasol não são Shawn Marion e Amar'e Stoudemire nos seus auges. Porém o ataque do Lakers deve correr mais solto com certeza. Não vai ser mais aquele show frenético de melhores momentos, mas algumas enterradas e pontes aéreas nós devemos ver. E embora Nash deva ficar mais com a bola na mão, Kobe vai ter seus chutes vindo da transição, recebendo a bola e provavelmente vai ser o cara a segurar a bola quando Nash for pro banco(até porque, não dá pra deixar isso a cargo de Steve Blake e Darius Morris). Como o volume de jogo deve ser alto, todo mundo vai ter seus chutes e a chance de dar algum problema vai ser menor(embora ainda exista, afinal, estamos falando de Kobe Bryant).

E na defesa? Os times de Mike D'Antoni tem a reputação de serem horríveis defendendo. Isso é meia verdade. Embora D'Antoni realmente não se importe tanto com a defesa como se importa com o ataque, seus times cediam muitos pontos porque jogavam em velocidade alta, cediam mais arremessos e consequentemente mais pontos, se formos aprofundar as estatísticas, as defesas do Suns no run and gun eram apenas abaixo da média ao invés de abismais. E nos Knicks, quando pode trabalhar com um pivô que tenha real impacto defensivo, seu time foi acima da média. Nos Lakers, com Dwight Howard protegendo todo mundo, a defesa não deve sofrer tanto, apesar do único jogador acima da média além de Howard atualmente ser Metta World Peace.

Tudo isso leva a conclusão de que, no final das contas, os Lakers fizeram a decisão mais correta possível e se tudo correr da maneira esperada, os Lakers vão realmente se tornar um time a ser temido. Bom para os fãs dos Lakers, ruim para o resto da liga.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Preview da Temproda - Phoenix Suns(O time mais glorioso da NBA)

2011-12: Não Importa.
Técnico: Alvin Gentry(injustiçado do CoY da temporada passada)
Maior Adição: Goran Dragic, o Retorno do Dragão.
Maior Perda: O melhor armador de todos os tempos da NBA.
Craque: Marcin "The Polish Hammer" Gortat.
Starters: Goran Dragic-Jared Dudley-Marijuana Beasley-Luís Scola-Marcin Gortat
Expectativa para 2012: O Céu é o Limite.

Roster: Os melhores armadores, os melhores alas, os melhores pivôs e o Michael Beasley.

O rei e o príncipe


Phoenix entra em um ano mais glorioso de sua existência com uma grande perda, porém um grande retorno.

O melhor armador da história da NBA, o melhor chutador de todos os tempos e o melhor passador de todos os tempos deixou Phoenix. Não faz mal, todos nós cometemos erros na vida, e quando Nash voltar a Phoenix para ser Head Coach, GM(com certeza fadado ao sucesso), todos esquecerão isso. Nash é de Phoenix e é aqui que seu coração está.

Porém para alegria de Phoenix, sua perda foi reposta. Goran Dragic, o armador de 23 pontos em um quarto de playoffs voltou. É o Retorno do Dragão. Dragic carrega em sua carreira anos de aprendizado ao lado do maior armador da NBA e está pronto para assumir sua vaga com louvor, já sendo um potencial all-star e um forte candidato a MVP.

Como grandes times também tem péssimos jogadores, Phoenix deu azar dos traficantes de Arizona estarem sofrendo uma queda nas vendas, forçando assim a franquia a contratar Michael Beasley, cuja presença por si só representa um aumento de 150% nas vendas de marijuana, nem vamos falar dos amigos dele(Porque vocês acham que Wes Johnson veio junto?). Infelizmente toda essa maconha deixa Beasley um quanto tanto letárgico dentro de quadra, e Phoenix ainda assim tem que jogar com ele.

Porém o resto é só alegria, Phoenix contra com Marcin "The Polish Hammer" Gortat, o melhor pivô da NBA. Contam com a sabedoria e a habilidade de Jared Dudley e adicionaram o homem que destruiu duas vezes a seleção brasileira em campeonatos internacionais, Luís Scola.

Pretensões para a temporada, bom, Phoenix tem grandes chances de terminar 82-0 e ir para o título. Mas talvez a presença de Beasley contamine o time(ele deve fumar no vestiário, com certeza a fumaça se espalha para todos, menos Dragic, que bafora fogo pelas ventas). Por causa da presença maligna de Beasley, Phoenix pode ter uma temporada de loteria, mas é só por causa disso. Esse time é de longe o melhor da NBA.

domingo, 11 de novembro de 2012

Preview da temporada - Portland Trail Blazers

2011-12: 28-38 /.424
Técnico: Terry Stotts
Craque: LaMarcus Aldridge
Maior Adição: Damian Lillard
Maior Perda: Jamal Crawford
Starters: Damian Lillard, Wesley Matthews, Nicolas Batum, LaMarcus Aldridge, JJ Hickson
Expectativa para 2012: ir para a loteria mais uma vez.

Lillard, o rookie que tem um texto escrito no braço


Roster 11/11: Damian Lillard, Wesley Matthews, Will Barton, Ronnie Price, Nolan Smith,  Elliot Williams (guards); Nicolas Batum, LaMarcus Aldridge,  JJ Hickson, Luke Babitt, Victor Claver, Joel Freeland, Jared Jeffries, Aleksandar Pavlovic (forwards); Meyes Leonard (center)

Depois do final de temporada ridículo dos Blazers, eles resolveram mudar bastante jogadores no elenco. Vários veteranos saíram como Raymond Felton, Kurt Thomas (esse não é veterano, é um idoso mesmo), Jamal Crawford, Gerald Wallace e trouxerem vários jogadores jovens, o principal deles foi a sexta escolha do draft, Damian Lillard. Os Blazers tem um time titular muito interessante, mas o grande problema são os roles players nem um pouco confiavéis.

No dia do draft todos falavam de Anthony Davis, que ele era o cara que iria mudar o patamar dos Hornets nos próximos anos e pouco se falava da sexta escolha do draft, Damian Lillard. Quem acompanha de perto NCAA sabia que Lillard tinha um potencial muito grande, mas ninguém imaginava um começo de temporada tão bom assim do calouro, titular absoluto de Portland e sendo várias vezes o cestinha do time. Se isso não for só uma fase boa do garoto, ele tem um futuro imenso na liga, muito maior do que muitas pessoas no dia do draft imaginavam. Outro rookie que teve um bom desempenho na Summer League foi o pivô, Meyes Leonard.

Portland tem para essa temporada um novo head coach, Terry Stotts. Ele tem em mãos um grupo jovem, LaMarcus Aldridge que é um All-Star e um dos melhores power forwards da liga, um jogador que tem potencial para ser um futuro All-Star, Nicolas Batum e um ótimo rookie. Só isso. Pouco para um time ter certeza que conseguirá uma vaga nos playoffs, muito pelo contrário, as chances de playoffs são baixas, ainda mais jogando na conferência oeste.

Os Blazers poderiam fazer trocas desesperadas para tentar conseguir de qualquer maneira uma vaga nos playoffs, mas o que eles estão fazendo parece o certo. Montar um núcleo jovem em torno de Aldridge e Batum e ir para o draft em junho mais uma vez com chance de pegar bons jogadores. A partir do próximo ano competir para algo de melhor na NBA. Acredito que Wesley Matthews pode até ser trocado por escolhas do draft dependendo de como estiver a campanha de Portland.

Vale a pena acompanhar os Blazers nessa temporada para assistir LaMarcus Aldridge jogar, que mesmo o  time não sendo grande coisa, ele é um baita jogador..



sábado, 10 de novembro de 2012

Preview da temporada - Minnesota Timberwolves

2011-12: 26-40 /.394
Técnico: Rick Adelman
Craque: Kevin Love
Maior Adição: Brandon Roy
Maior Perda: Michael Beasley
Starters: Ricky Rubio, Brandon Roy, Andrei Kirilenko, Kevin Love, Nikola Pekovic
Expectativa para 2012: disputar a última vaga do oeste

Roster 10/11: Ricky Rubio, Brandon Roy, Jose Juan Barea, Luke Ridnour, Malcolm Lee, Alexey Shved (guards); Derrick Williams, Andrei Kirilenko, Louis Amundson, Chase Budinger, Dante Cunningham (forwards); Nikola Pekovic, Kevin Love, Greg Stiesmsma (centers)

Time de estrangeiros

 O Minnesota Timberwolves tem uma boa base que fez até um certo sucesso a temporada passada antes da lesão de Rubio, além disso tem Kevin Love, o melhor PF da liga atualmente. Os Wolves fizeram algumas trocas interessantes durante o verão norte americano, trouxerem bons jogadores como Chase Budinger, Louis Amundson e Greg Stiesmsma, as perdas mais importantes foram a do maconheiro Michael Beasley e Martell Webster. Proporcionaram o retorno de Brandon Roy e seu joelho fudido a NBA e Andrei Kirilenko que passou uma temporada no basquete europeu.

Ano passado a torcida do Wolves estava esperando se Ricky Rubio teria um impacto grande na equipe, e isso aconteceu, Rubio vinha muito bem na temporada disputando com Kyrie Irving o prêmio de Rookie do ano, mas uma lesão o atrapalhou e vez com que ele perdesse o prêmio, o resto da temporada e as Olmpíadas. Um fim de temporada trágico para Rubio, está temporada ele vai perder o início também devido a lesão, com ele saudável as chances dos Wolves em conseguirem a última vaga nos playoffs aumenta consideravelmente.

A grande questão dos Wolves essa temporada é Brandon Roy, era um dos meus jogadores favoritos em sua época de Portland, mas devido a um problema crônico no joelho ele preferiu se aposentar. A aposentadoria durou uma temporada e ele está de volta a NBA para a alegria de muitos fãs. Não se pode exigir que Roy seja aquele jogador fantástico da época de Portland, porque ele provavelmente não estará 100% a temporada inteira, longe disso. Ele vai ser muito importante por sua liderança e em momentos decisivos dos jogos, e Roy não é um desses vários jogadores "burros" da liga, ele tem um QI de basquete muito alto.

Nikola Pekovic, foi draftado na segunda rodada em 2008, como todos jogadores de segunda rodada ninguém acreditava muito nele, porém desde que entrou na NBA ele vem melhorando o seu joga a cada temporada, hoje é peça fundamental para o sucesso dos Wolves. Neste início de temporada sem Kevin Love, machucado, ele passa a ter mais importância no garrafão de Minnesota.

Um time não vive só de titulares e precisa de role players confiáveis, e isso os Wolves possuem. Derrick Williams deve ser o sexto homem da equipe, Chase Budinger, Barea, Luke Ridnour são outros jogadores bem interessantes do banco de reserva. Até o russo Alexey Shved vem se mostrando uma boa alternativa neste ínicio de temporada.

Portanto podemos dizer que se Kevin Love e Ricky Rubio estiverem saudáveis poderemos ter uma boa surpresa com esse time de Minnesota. Playoffs é o grande objetivo da franquia comandada por Rick Aldeman, será que eles irão conseguir?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Preview da temporada - Oklahoma City Thunder

2011-12: 47-19 /.713
Técnico: Scott Brooks
Craque: Kevin Durant
Maior Adição: Kevin Martin
Maior Perda: James Harden
Starters: Russell Westbrook, Thabo Sefolosha, Kevin Durant, Serge Ibaka, Kendrick Perkins
Expectativa para 2012: brigar pelo título da conferência oeste

Durant, Westbrook e o escolhido de Sam Presti

Roster 09/11: Russell Westbrook, Thabo Sefolosha, Reggie Jackson, Jeremy Lamb, DeAndre Liggins, Eric Maynor (guards); Kevin Durant, Serge Ibaka, Nick Collinson, Perry Jones, Kevin Martin (forwards); Kendrick Perkins, Daniel Orton, Hasheem Thabeet (centers)

O Thunder perdia de 2-0  dos Spurs nas finais do Oeste na última temporada, muitos  acreditavam que o time jovem não conseguiria reverter o resultado, mas eles conseguiram vencendo quatro jogos consecutivos e indo pela primeira vez à uma final de NBA na história da franquia. Veio as finais e o sonho do primeiro anel acabou por um tal de amarelão chamado LeBron James. A offseason ia se desenrolando sempre com um mesmo assunto, Sam Presti tinha que fazer uma escolha entre Serge Ibaka e James Harden, a poucos dias de começar a temporada a escolha (errada) foi feita trocaram o barbudo para o Houston Rockets...

Chega a ser inaceitável a atitude tomada por Sam Presti de trocar James Harden, pois ele era sem dúvida a terceira peça mais importante da equipe, tem um talento incrível e muita técnica para jogar basquete, que a cada draft que passa entra menos jogadores desse tipo na liga e cada vez mais jogadores como Ibaka, fortes e com um atleticismo excelente, porém muito crus para a NBA. Ibaka foi um dos líderes de tocos na temporada passada, portanto na parte ofensiva não agrada a muita gente, inclusive eu, único aspecto do seu jogo ofensivo que melhorou nos últimos tempos foi o arremesso de meia distância, muito pouco para ser "escolhido" no lugar de James Harden.

A troca de Harden trouxe a Oklahoma dois bons jogadores Jeremy Lamb e Kevin Martin, mas eles não são tão bons como o barbudo. Kevin Martin teve várias lesões na temporada passada, só jogou 40 jogos e por isso não fez uma boa temporada, mas as anteriores a essa em Houston foram excelentes, comandando a equipe na era pós Yao Ming. Ele pode ser bom para a equipe se encaixar direito ao esquema e ficar livres das lesões que o atrapalharam na última temporada.

 O Thunder tem alguns problemas em seu jogo. A dupla de garrafão Ibaka-Perkins é muito boa na defesa, mas no ataque deixa muito a desejar, deixando assim o jogo muito dependente dos jogadores de perímetro. Outro e pra mim o maior problema é Russell Westbrook, vocês podem estar pensando porque esse cara vai criticar o segundo melhor jogador do time, é simples, como todos nós sabemos Westbrook não é aquele armador puro e por isso em muitos momentos ela está mais preocupado em arremessar do que armar a jogada. Quando a bola tá caindo é excelente, pois em grande parte das vezes o Thunder sai vitorioso, mas quando a bola não está caindo parece que Westbrook fica frustrado e não tem muita a noção de que precisar armar o jogo e continua arremessando. Esse é o grande ponto falho no jogo dele, mas não podemos negar que ele vem melhorando muito esse aspecto.

Pontos positivos de Oklahoma são muitos posso ficar aqui horas escrevendo, mas vou resumir em um só nome: Kevin Durant.

Não podemos achar que a saída de Harden tirou as possibilidades de título do Thunder, elas diminuíam, mas com um time que tem Kevin Durant não se pode duvidar de nada...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Preview da temporada - San Antonio Spurs

2011-12: 50-16 /.758
Técnico: Greg Popovich
Craque: Tony Parker
Maior Adição: Josh Powell
Maior Perda: T.J Ford
Starters: Tony Parker, Manu Ginobili, Kawhi Leonard, Boris Diaw, Tim Duncan
Expectativa para 2012: mando de quadra nos playoffs.

Roster 07/11: Tony Parker, Manu Ginobili, Nando de Colo, Cory Joseph, Patty Mills, Gary Neal (guards); Kawhi Leonard, Matt Bonner, Danny Green, Stephen Jackson (forwards); Boris Diaw,  Tim Duncan, Tiago Splitter, DeJuan Blair (centers)

esse olho aí hein Leonard... acho que tá andando com o Michael Beasley


Os Spurs ganhavam do Thunder por 2-0 na final da Conferência Oeste na temporada passada, todos imaginavam que eles conseguiriam chegar a quinta final na história da franquia, portanto o time jovem do Thunder comandado por Kevin Durant ganhou quatro jogos em sequência e chegou as finais da NBA. Esse temporada eles estão um ano mais velho, o núcleo principal do time já está ficando bem veterano, mas mesmo assim os Spurs continuam sendo um dos candidatos ao título.

O big 3 eterno dos Spurs continua por mais uma temporada, se antes era comandado por Tim Duncan, depois da temporada passada podemos dizer que o atual craque dos Spurs é Tony Parker. Ele fez uma de suas melhores temporada na carreira em 2011/2012, com médias de 18.3 pontos e 7.7 assistências (melhor marca na carreira). Como Tim Duncan já está bem próximo da aposentadoria, é Parker que terá a obrigação de fazer o time funcionar este ano.

Outro destaque dos Spurs é Kawhi Leonard, teve uma temporada muito boa como rookie. Greg Popovich ama Leonard, acha que ele tem um grande potencial para ser um futuro All-Star e também acredita que ele será a nova cara da franquia nos próximos anos. Não é a toa que Popovich gosta tanto de Leonard, ele melhorou muita a marcação no perímetro dos Spurs e tem um desejo muito grande de melhorar o seu jogo, como o seu próprio treinador diz. Kawhi não é brilhante no ataque, mas tem um arremeso de três razoável e vai ser de fundamental importância para San Antonio tentar buscar outra final de NBA.

Um dos motivos que faz os Spurs estarem a tanto tempo sendo um dos melhores times da liga é Greg Popovich, um técnico que sabe muito bem como tirar o máximo de seus jogadores e aproveitar o seu banco de reservas da melhor maneira possível, normalmente as estrelas dos Spurs não jogam tantos minutos como os das outras equipes jogam. Isso é de essencial importância para um time que já tem as suas principais estrelas com mais de 30 anos. Danny Green, Kawhi Leonard e Tiago Splitter tem a obrigação de serem bons coadjuvantes para San Antonio ir longe.

A última vez que os Spurs foram campeões foi em 2007, será que esse ano teremos o último título de Tim Duncan para ele se consagrar de vez como o melhor PF da história da liga? O começo foi promissor, mas o que importa realmete é o final a temporada para os fãs do time do Texas.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Preview da temporada - Houston Rockets

2011-12: 34-32 /.515
Técnico: Kevin McHale
Craque: James Harden
Maior Adição: James Harden
Maior Perda: Kevin Martin
Starters: Jeremy Lin, James Harden, Chandler Parsons, Patrick Patterson, Omer Asik
Expectativa para 2012: Tentar os Playoffs.

Fear the beard
Roster 02/11:  Jeremy Lin, James Harden, Daequan Cook, Toney Douglas, Scott Machado (guards); Chandler Parsons, Marcus Morris, Carlos Delfino, Terrence Jones, Patrick Patterson, Royce White (forwards); Omer Asik, Cole Aldrich, Donatas Motiejunas, Greg Smith (centers)

Se esse post fosse escrito a uma semana atrás a análise seria totalmente diferente. Provavelmente eu iria falar que os Rockets é um time pronto para o draft e que ele iria fazer sem dúvida uma das piores campnhas da conferência oeste. Mas tudo mudou graças a um jogador com uma barba gigante chamado James Harden. Agora os Rockets tem chances de buscar uma vaga nos playoffs, com uma base jovem muito promissora e com o barbudo que só não fez chover contra o Detroit Pistons no primeiro jogo da temporada.

A troca que aconteceu no final de semana passado trouxe James Harden para os Rockets enviou Jeremy Lamb e Kevin Martin para o Thunder, além de alguma picks de draft.  O barba é o jogador perfeito para atrair as atenções para Houston, antes o GM do Rockets talvez acreditava que Jeremy Lin iria chamar a atenção dos torcedores, por causa da Linsanity na última  temporada. Mas Harden tem um carisma absurdo, todos gostam dele e não é só por causa da barba, mas sim por sua habilidade tão rara nos dias atuais, em uma liga que a cada ano que passa entra mais jogadores fisicamente excelentes e cru no seu jogo.

Quem deu uma apagada na mídia depois da chegada de Harden foi Jeremy Lin, que pra mim deveria continuar nos Knicks, mas isso é outra história. Lin surgiu do nada na temporada passada, prestes a ser mandado embora de New York ganhou uma chance de Mike D'Antoni devido a lesões dos armadores do Knicks, já em seu primeiro jogo fez mais que Toney Douglas em muitos jogos. As boas atuações continuaram e a popularidade subiu de uma maneira absurda, criando assim a Linsanity em NY. Com a volta de Carmelo ao time perdeu espaço e depois se contundiu e veio para Houston com a intenção de ter mais espaço para mostrar o seu jogo. Lin agora terá um companheiro que pode ajudar em seu jogo, ou não.

Chandler Parsons e Omer Asik são outros dois bons jogadores que Houston possui, porém o elenco é fraco. Pensando no futuro da equipe eu não sei se é melhor eles conseguirem uma oitava vaga nos playoffs ou fazerem uma campanha mais fraca e conseguir alguma coisa boa no draft. A perda de Kyle Lowry, este que tinha feito a sua melhor temporada na liga, e Luis Scola ajudaram ainda mais enfraquecer o elenco. A expectativa é que Carlos Delfino seja o sexto homem de Houston, colaborando com as suas bolinhas de três pontos.

Se Harden e Lin conseguirem atrair a atenção da mídia e dos fãs da NBA, consequentemente aumenta a chance de atrair bons jogadore para a equipe e assim forma um bom time para as próximas temporadas. Esta temporada deve ser um divisor de águas para a franquia, uma nova geração de jogadores de muito talento pode dar muitos frutos nos próximos anos.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Preview da temporada - Toronto Raptors

2011-12: 23-43/.348
Técnico: Dwayne Casey(2º ano)
Craque: Andrea Bargnani
Maior Adição: Kyle Lowry
Maior Perda: Jerryd Bayless
Starters: Kyle Lowry-DeMar DeRozan-Landry Fields-Andrea Bargnani-Jonas Valanciunas
Expectativa para 2012: Tentar os Playoffs.

"E aí galera, cheguei pra resolver"
Roster em 31/10/12: Kyle Lowry, Jose Calderón, Terrence Ross, John Lucas III, Alan Anderson(guards); Landry Fields, DeMar DeRozan(guards/fowards); Quincy Acy, Linas Kleiza, Ed Davis, Dominic McGuire(fowards); Amir Johnson, Andrea Bargnani(fowards/center); Jonas Valanciunas, Aaron Gray(centers)


Toronto é a prova da situação ruim da conferência leste da NBA: Um time que na melhor das hipóteses é razoável está com grandes esperanças(e chances razoáveis) de conseguir chegar aos playoffs. Não acho que no final das contas Toronto estará lá, mas alguma chance eles tem. Algumas lesões, trocas e crises ali e acolá e Toronto pode muito bem pegar a última vaga. Mas a expectativa mais razoável é a de mais um ano de loteria enquanto o time tenta se moldar.

As ilusões esperanças de Toronto se devem aos seus mais recentemente adicionados jogadores: Kyle Lowry, Terrence Ross e Jonas Valanciunas.

Lowry é um armador de qualidade e experiência. Muito bom defensor e chutador de três, Lowry teve a melhor temporada da carreira ano passado no Houston Rockets. O antigo armador dos Raptors, José Calderón, é muito técnico, mas não consegue marcar ninguém. Lowry vai dar mais agressividade na defesa e deve conseguir segurar a peteca no ataque.

Ross foi a escolha de Toronto no draft deste ano. Embora eu tenha achado que foi uma escolha precipitada, Ross tem fama de bom defensor e chutador de 3. Toronto espera que ele seja um jogador de poucos erros e inteligência em quadra. Ou seja, a antítese de DeMar DeRozan.

Jonas Valanciunas é o mais intrigante entre os 3. Um pivô lituano que opera brilhantemente no pick-and-roll e demonstra imenso talento, Jonas foi a escolha de draft de Toronto ano passado, ainda que estivesse sob contrato na Europa. Os Raptors bancaram o risco e este ano ele está aqui, e promete ser um dos melhores rookies da temporada. E se ele conseguir se adaptar bem ao jogo da NBA(leia-se: defesa), temos um All-Star em vista.

Some o incrivelmente técnico e incrivelmente soft Andrea Bargnani e o talentoso técnico Dwayne Casey, e você deve estar se perguntando porque Toronto não é um time de playoffs, certo? Bom, pra começar Ross e Valanciunas são apenas calouros ainda, e vão demorar um tempo para irem se adaptando às facetas da NBA. E as alas do time tem em seu melhor jogador o ex-knick Landry Fields. Embora Fields seja um bom role player e um jogador inteligente, para seu time ser decente você tem de ter alguém melhor. E o banco ainda é um problema, com Johnson e Calderón sendo os únicos reservas confiáveis.

Toronto pode até sonhar com os playoffs, aliás deve, ambição nesse caso é uma coisa boa. Mas é bom a torcida e quem gere o time ter os pés no chão.

Preview da temporada - Indiana Pacers

2011-12: 42-24 /.636
Técnico: Frank Vogel
Craque: Danny Granger
Maior Adição: D.J Augustin
Maior Perda: Darren Collison
Starters: George Hill, Paul George, Danny Granger, David West, Roy Hibbert
Expectativa para 2012: mando de quadra nos playoffs.

Ta sabendo que a regra do All Star Game mudou, Hibbert?!


Roster 31/10: D.J Augustin, Gerald Green, Orlando Johnson, Ben Hansbrough, Lance Stephenson (guards); George Hill, Paul George, Danny Granger, David West, Tyler Hansbrough, Jeff Pandergraff, Miles Plumlee, Sam Young (forwards); Roy Hibbert, Ian Mahimmi (centers)

Na última temporada os Pacers foram uma das boas surpresas, conseguiram ganhar uma série de playoffs pela primeira vez desde 2005 e depois LeBron fez com que Indiana não chegasse a final da conferência leste. Para essa temporada a base foi mantida, as perdas mais relevantes foram a de Derrick Collinson e Dahntay Jones. Chegaram para agregar ao elenco D.J Augustin, Miles Plumlee, Gerald Green, Sam Young e Ian Mahinmi. O elenco fortaleceu e com os Bulls sem Derrick Rose a chance dos Pacers venceram a divisão central é muito grande.

Indiana tem um dos melhores starting lineups da conferência leste. Um dos pontos fortes do time é a sua defesa, George Hill e Paul George fazem com que o time tenha uma excelente marcação no perímetro. Roy Hibbert é um líder dentro do garrafão, ele está evoluindo cada vez mais o seu jogo, terminou como o quinto jogador que mais deu toco na temporada passada e ainda conseguiu uma vaga pela primeira vez no All-Star.

Danny Granger é o melhor jogador da equipe, desta maneira a sua maior responsabilidade é ser o líder do ataque dos Pacers, mas ele peca por sua irregularidade, várias vezes na temporada veremos ele fazendo 4 ou 6 pontos em um jogo e errando um monte de arremesos, muito parecido com Monta Ellis dos Bucks que faz isso às vezes. Com certeza vai acontecer mais jogos de mais de 20 pontos por jogo para Granger.

A chegada de D.J Augustin foi para suprir a saída de Derrick Collinson, este que teve uma queda de rendimento no fim da última temporada, assim perdeu vários minutos de jogo para Gorge Hill, que provavelmente será titular essa temporada com Augustin como seu reserva imediato. Um jogador que gostei muito de sua chegada foi Ian Mahimmi, vejo nele como sendo um bom reserva para Hibbert. Gerald Green e Sam Young também tem muito a cotribuir para os Pacers.

Como conferência leste perdeu significativa força em relação a temporada passada com a contusão de Derrick Rose, a saída de Dwight Howard e o envelhecimento do Celtics, os Pacers tem grandes chances de enfrentar o Miami Heat nos playoffs mais uma vez, talvez em uma final de conferência. Até porque o Frank Vogel é um ótimo técnico da nova geração. Sonhar não custa nada para a torcida de Indiana.

P.S: Hoje tem a estréia dos Pacers contra o Toronto Raptors.

Preview da temporada - Detroit Pistons

2011-12: 25-41/.379
Técnico: Lawrence Frank(2ºano)
Craque: Greg Monroe
Maior Adição: Andre Drummond
Maior Perda: Ben Gordon
Starters: Brandon Knight-Rodney Stuckey-Tayshaun Prince-Jason Maxiell-Greg Monroe
Expectativa para 2012: Competir dignamente

(PS: Miami matou Boston na abertura, Garnett deve estar espumando de raiva agora)

Roster em 31/10/12: Brandon Knight, Rodney Stuckey, Kim English, Will Bynum(guards); Corey "Bad Porn" Maggette(Guard/foward); Tayshaun Prince, Jonas Jerebko, Charlie Villanueva, Austin Daye, Khris Middleton, Kyle Singler(fowards); Andre Drummond, Jason Maxiell(foward/center); Greg Monroe, Slava Kravstov(centers)

Caras maus? Nem tanto...

Detroit entra nesta temporada com sua melhor situação em muito tempo. O time finalmente parece ter encontrado um núcleo jovem e a situação do cap do time parece que finalmente está sanada, com a troca de Ben Gordon por Corey Maggette. Com a troca(que ainda custou uma escolha de draft ao time), o único contrato bizarro da equipe restante é o de Charlie Villanueva. Mas Detroit fez um trabalho eficiente em não usar a cláusula de anistia para nenhum dos maus contratos que se livrou, então parece que a anistia ainda vai sobrar para Charlie. A próxima temporada será a primeira em muito tempo na qual o time terá dinheiro para investir em Free Agents. Só não podem querer repetir do erro da última vez e gastar um dinheiro monstruoso em jogadores medianos...

Mas em relação ao time, os Pistons ainda tem muito trabalho a fazer.O time apostou alto com a escolha de Andre Drummond no último draft. O pivô de Connecticut tem o físico e o atleticismo de um Dwight Howard, porém ainda é extremamente cru(chutou 39% da linha de lance livre no college) e há dúvidas sobre sua paixão pelo jogo e determinação para se desenvolver. De qualquer maneira, foi uma aposta válida porque para o Pistons, caso Drummond evolua apenas um pouco ou não evolua nada, ainda vai preencher a maior necessidade do time, a de um jogador de garrafão atlético para complementar o talentosíssimo Greg Monroe, que vai poder esconder um pouco mais sua defesa ruim(realmente ruim) e se concentrar no que é bom: marcar pontos e pegar rebotes(e ele é muito bom nestas duas coisas).

Além de Monroe, o Pistons também apostou em outro pivô para esse ano: Slava Kravstov, dá ucrânia. Embora venha de uma liga fraca na Europa, Slava é um pivô alto e forte, e mesmo que seja apenas um grande corpo com 6 faltas vai ajudar bastante. Se for mais que isso, terá papel fundamental no time.

Para o backourt, o Pistons tem um dilema. Embora tenha finalmente movido Rodney Stuckey para sua posição natural de ala-armador, o jogador que o substituiu na armação, o segundo-anista Brandon Knight, tem as mesmas características que  ele. E embora Brandon Knight seja talentoso e tenha grande fututo, os Pistons ainda sentem falta de um armador puro. Até porque, o banco para os armadores é de horroroso pra baixo, com a recente "adição" de Corey "Bad Porn" Maggette.

E o resto do time? Bem Jonas Jerebko é um ótimo energy guy, alguém que qualquer time da liga queria ter vindo do banco, e o rookie Kyle Singler é tido com um ala técnico e inteligente. Tayshaun Prince começa a dar sinais da idade. O resto é realmente muito ruim. Considerando todos os problemas que já descrevemos aqui, dá pra entender que o Pistons não tem objetivos lá muito altos para a temporada. Embora o momento seja mais de esperança, com um núcleo jovem se formando e Joe Dumars acertando seus movimentos pela primeira vez em muitos anos. Se continuar acertando, o Pistons pode ter mais motivos para sorrir muito breve.

domingo, 28 de outubro de 2012

Preview da temporada - Denver Nuggets

2011-12: 38-28 /.576
Técnico: George Karl
Craque: Andre Iguodala
Maior Adição: Andre Iguodala
Maior Perda: Arron Afflalo
Starters: Ty Lawson, Andre Iguodala, Danilo Gallinari, Kenneth Faried, JaVale McGee
Expectativa para a temporada: Playoffs.

Novo franchise player?


Roster 28/10: Ty Lawson, Evan Fournier, Andre Miller, Julyan Stone (guards); Andre Iguodala, Danilo Gallinari, Kenneth Faried, Corey Brewer, Wilson Chandler, Jordan Hamilton, Quincy Miller, Anthony Randolph (forwards); JaVale McGee, Kosta Koufos, Timofey Mozgov (centers)

Depois da saída de Carmelo Anthony essa é a temporada que a torcida dos Nuggets acreditam que o seu time pode fazer mais barulho. Na offseason os Nuggets trabalharam muito bem trazendo o ala Andre Iguodala, que é um especialista em defesa. Tem um dos melhores técnicos da NBA, um banco forte, um elenco talentoso. O que falta para Denver ser um candidato ao título?
 
A chegada de Andre Iguodala aos Nuggets vai acrescentar muito no jogo da equipe. Iggy não é um grande pontuador e nem um grande arremesador, mas a sua força está na marcação, é um dos melhores marcadores de perímetro da liga, a sua versatilidade para jogar em várias posições e a sua excelente capacidade para finalizar contra ataques são os pontos positivos no seu jogo.

Os Nuggets acertaram em manter JaVale McGee e Andre Miller, pois mesmo McGee sendo um dos jogadores mais burros da liga, ele até que teve uma boa temporada pelos Nuggets depois da troca com os Wizards. Já Andre Miller jogando como sexto homem vai ajudar muito os bons jogadores do banco de Denver como Anthony Randolph, Corey Brewer e Wilson Chandler.

George Karl é um dos melhores técnicos da NBA, talvez da história da liga e sempre os seus times são os líderes nas estatísticas de melhor ataque. Karl sabe da importância do fator casa para a equipe, ele tem uma impressionante marca de 221 vitórias e 77 derrotas atuando no Pepsi Center, desde que chegou aos Nuggets. Sem uma super strela no elenco a missão fica maís difícil se pensarmos em além de uma segunda fase de playoffs, mas não podemos duvidar de um treinador que tem mais de mil vitórias na liga.

A pergunta do primeiro parágrafo pode ser respondida pelo fato de que Denver não tem uma super estrela no elenco, desta maneira não tem aquele jogador que vai chamar a responsabilidade nos momentos decisivos do jogo. Por ter um grande treinador como Karl todos imaginam que Denver vai conseguir a íncrivel marca de dez aparições consecutivas em playoffs.



Preview da Temporada - Brooklyn Nets

2011-12: 22-44/.333
Técnico: Avery Johnson(3º ano)
Craque: Deron Williams
Maior Reforço: Joe Johnson
Maior Perda: Salary Cap
Starters: Deron Williams-Joe Johnson-Gerald Wallace-Kris Humphries-Brook Loopez
Expectativa para a temporda: Mando de quadra pros playoffs.

Casa nova, time novo.
Depois de ser uma piada na liga desde a saída de J-Kidd, os Nets se reinventaram. E foi uma reinvenção radical. Voltou para Nova York, trocou o logotipo, trocou as cores, trocou o uniforme, trocou a arena e...trocou o time.

Do time da temporada passada, voltaram Gerald Wallace, Deron Williams, Brook Lopez, MarShon Brooks, Kris Humphries. E só. O resto do elenco foi embora, todo o lixo que os Nets carregaram durante suas temporadas em New Jersey foi devidamente jogado fora. E os Nets trouxeram algo melhor para repor.

Para carregar o time ao lado de Deron, o time trouxe Joe Johnson. Embora muito criticado pelo contrato gigantesco que possui, Johnson é um jogador de qualidade que deve ser melhor aproveitado nessa função de escolta do Deron Williams, assim como ele fazia nos seus anos de Suns com Steve Nash. Para o resto do time tiutlar, os Nets trouxeram de volta seu frountcourt ideal da temporada passada(embora não tenham jogado juntos por causa de lesões).  Kris Humphries é um bom reboteiro e brigador(embora não seja muito bom mantendo casamentos) e Gerald Wallace é um defensor competente que deve contribuir muito bem neste time.

A outra peça porém, é a que desperta mais preocupações. Depois de perder Dwight Howard, os Nets tiveram que se contentar com seu velho pivô, Brook Lopez. Embora Brook seja um pontuador talentoso, com um arsenal de maneiras de conseguir colocar a bola na cesta, suas habilidades(ou a falta delas) como reboteiro e defensor são bastante questionáveis e apontadas como o grande ponto fraco do time. Se Brook conseguir segurar a barra nesses dois quesitos, os Nets tem time pro título, como é provável que não consiga, ele deve ser o grande ponto fraco da equipe.

O banco é outro ponto forte da equipe, com as adições de Mirza Teletovi, ala de força bósnio que chuta bem de qualquer lugar da quadra; Reggie Evans, bom reboteiro e cara mau; e Andrey Blatche, que chegou em grande forma física pra temporada.

Brooklyn ainda carece de uma defesa sólida e de mais entrosamento, fatores que devem manter o time longe do título. Mas já devem ter um time pra conseguir mando de quadra pros playoffs e fazer algum barulho na pós-temporada, além de ter comprometido muito o salary cap para as próximas temporadas, o que vai afetar muito o time no longo prazo.  Mas para abrir os trabalhos na nova arena, esse time deve ser bom o suficiente para entreter os novos fãs.

James Harden no Houston Rockets.

"Money Money Money, must be funny, in a rich man's world"


Numa NBA que estava em banho-maria, esperando apenas o começo da temporada dia 31, uma trade sábado sacudiu a liga e provavelmente alterou seu balanço de forças. James Harden, o nosso querido Barba, foi trocado para o Houston Rockets em um negócio que rendeu ao Thunder duas picks(uma pick de loteria do Toronto e uma pick protegida do Dallas Mavericks), Jeremy Lamb e o contrato expirante de Kevin Martin.

O dia 27 de Outubro de 2012 deveria ficar conhecido como o dia em que os fãs de Oklahoma City conheceram pela primeira vez a NBA de verdade.

Basicamente o Thunder trocou o seu complemento perfeito para seus dois principais jogadores para economizar uma quantidade merda de dinheiro. Harden queria uma extensão de 4 anos, 60 milhões, Oklahoma batia o pé em 55. Sim, o Thunder jogou fora boa parte das suas chances de título por uma quantia de dinheiro que não vale nem uma mid-level exception. O Thunder jogou fora o segundo jogador mais fácil de se gostar da equipe por uma quantia que é a receita de bilheteria de uma série de playoffs.

"Ah, mas o Thunder é uma equipe de mercado pequeno, que não pode pagar a luxury tax...". Então porque diabos estavam oferecendo 50 milhões pro cara? iam ficar na linha da taxa do mesmo jeito. E porque não olharam pra lição de Miami? Se você é um time forte, com boas chances de título, role players experientes sempre vão aceitar um desconto no salário para se juntar ao seu time(não é, Ray Allen?). Você pode ter uma espinha dorsal cara, mas pode muito bem compensar atraindo veteranos baratos e cavando no mercado de salário mínimo por aí. O Atlanta tinha um time caro e não podia ficar pagando a taxa, e montou um ótimo banco praticamente só pagando o mínimo. Os Sprus são um mercado pequeno e usam um extensivo programa de olheiros pela Europa para pegar jogadores de qualidade na segunda rodada do draft, além de realmente se preocuparem com o desenvolvimento de seus jogadores(olha o que o Kawhi Leonard está virando). Os Spurs também tem o seu "big three", mas em nenhum momento pensou em trocar Tony Parker ou Manu Ginnobili para economizar dinheiro, e olha que pagaram caro por Richard Jefferson por algum tempo.

Mas já que o Thunder "tinha" que fazer uma escolha(mentira) entre Ibaka e Harden, porque diabos escolheram o primeiro? Ibaka é uma máquina de tocos, mas isso não faz dele um defensor de elite, já que ainda não tem um grande posicionamento e pula atoa em vários fakes, além de ser um jogador muito cru ofensivamente, cuja único desenvolvimento recente é um chute de média distância que ele tem que fazer com uma excelente frequência, porque é um dos chutes mais ineficientes possíveis. Já Harden é um criador extremamente efetivo, com um bom chute de fora, habilidade de passe e esperto o suficiente para cavar várias faltas. Se o Thunder quiser outro Ibaka, é só trocá-lo por Bismack Biyombo, que parece ser o Ibaka 2.0. E alas ou pivôs super atléticos e super crus brotam aos montes todo ano. Um cara com a habilidade de Harden surge de vez em quando e olhe lá. A melhor comparação de Harden é Manu Ginóbilli, dá pra dizer que existe um Ginóbilli todo ano no draft? Eu também acho que não.

"Ah, mas o Harden foi mal nas finais...". Shaq foi doutrinado pelo Hakeem na sua primeira final, Kobe foi horroroso em 2008,  Dirk antes de ganhar o título tinha fama de amarelão por causa de 2006, Magic Johnson chegou a ter o apelido de "Tragic Johnson" e LeBron foi aquilo que todo mundo viu em 2011. Se fossemos desistir desses caras aí acima por causa de UMA série ruim...

No mais, parabéns para o Rockets, que trocou um monte de promessas por um presente sólido e conseguiu finalmente a potencial estrela que queria. Nos previews que eu e o Gustavo estamos escrevendo, eu estava preparado pra dizer que Houston estava pronto pra loteria. Agora, com uma única trade, eles se colocam no meio da briga pelas últimas vagas com um time jovem e com um potencial imenso. Foi de longe, a trade mais esperta da temporada, ganhando até da manta aplicada pelo Lakers para ter Dwight Howard.

Já o Thunder? A reação é mista, Clay Bennett com certeza está feliz com as verdinhas que não tiveram de sair de seu bolso. Kevin Durant e Russell Westbrook com certeza estão arrasados ao verem seu amigo e companheiro de time ser jogador fora por quase nada. E a torcida pode até ser iludida de que fizeram o melhor agora, mas quando forem eliminados pelos Lakers na final de conferência certamente não acharão o mesmo.

Ah, que saudade do Seattle SuperSonics...

sábado, 27 de outubro de 2012

Preview da Temporada - Dallas Mavericks

2011-12: 36-30/.545
Técnico: Rick Carlisle(5º ano)
Craque: Dirk Nowitzki
Maior Adição: Eddy Curry em termos de peso, O.J. Mayo em termos de basquete
Maior Perda: Jason Kidd
Starters: Darren Collison-O.J. Mayo-Shawn Marion-Dirk Nowitzki-Chris Kaman
Expectativa para a temporada: Playoffs.

Roster em 27-10-12: Delonte West, Darren Collison, Rodrigue Beaubois, Dominique Jones, Jared Cunningham(Guards); Vince Carter, Danthay Jones(guards/fowards); Shawn Marion, Dirk Nowitzki, Jae Crowder(Fowards); Brendan Wright, Elton Brand, Bernard James(fowards/centers); Chris Kaman(center); Eddy Curry(elephant).

Dirk Nowitzki ao saber que terá que fazer todos os pontos do Dallas essa temporda

O Dallas praticamente jogou fora a defesa de título da temporada passada ao se recusar a renovar com Tyson Chandler para manter o seu Cap Space. A esperança era de que o Dallas conseguiria atrair um entre Deron Williams e Dwight Howard para o time na próxima temporada, ou até os dois.

No final das contas, Deron ficou em Brooklyn, Howard foi para os Lakers e os Mavericks ficaram sem ninguém. E pra piorar, Jason Kidd fez as malas e se mandou pra Nova York, e os Mavericks se viram numa situação delicada. Pela primeira vez desde da explosão de Dirk Nowitzki em um all-star os Mavericks corriam sério risco de ter uma temporada sem playoffs.

Os Mavs ainda correm sério risco de não jogar nenhum jogo além dos 82 já programados, mas pelo menos tentaram amenizar ao máximo a situação e ainda assim não fazer nenhuma loucura com o cap.

Para repor a perda de Jason Kidd, os Mavericks trouxeram Darren Collison de Indiana. E se o armador baixinho não tem nem de longe a mesma inteligência e visão de quadra de Kidd, ele tem as pernas mais frescas e está no último ano de seu contrato, tendo que mostrar serviço se quiser ganhar algum dinheiro bom no futuro próximo. O acompanhando no backcourt agora o Mavs tem O.J. Mayo. Assinado num contrato curto(2 anos, 8,5 mi), O.J. é outro que está tendo que mostrar serviço e provar que pode realizar todo o potencial que mostrou em suas primeiras temporadas.

Para o outro ponto fraco do time, o garrafão, o time ganhou o leilão da anistia de Elton Brand, um jogador seguro e experiente, e trouxe Chris Kaman, um bom pivô que apesar das lesões tem alguma qualidade. E de novo, o Mavs conseguiu os dois a um bom preço.

Todos esses catados fariam do Mavs um time mediano pra fraco, porém o grande craque da franquia continua lá para tentar fazer desses limões uma limonada. É a missão de Dirk Nowitzki continuar a ser a guia desse time e o principal ponto de seu ataque.

O que Dallas não contava é que Dirk fez uma cirurgia no joelho e vai perder o início da temporada. E mesmo com Dirk em sua melhor forma, o time é o mais fraco dos últimos anos e vai enfrentar uma concorrência cada vez mais acirrada pelos últimos lugares dos playoffs. Numa conferência apertada como o Oeste, um início ruim sem Dirk pode derrubar o avião de Dallas sem sequer o mesmo levantar voo.

Porém Dallas olha mesmo é para o futuro. O time tem uma bom espaço no seu cap e está a espreita de qualquer trade interessante, ou então está de olho nos potenciais free agents do ano que vem(Chris Paul, Andrew Bynum, Dwight Howard, Josh Smith, só pra citar alguns potenciais). Além do mais, Dallas está numa posição confortável em relação a luxury tax reforçada que vai começar a partir do ano que vem, e espera se aproveitar disso quando algumas franquias entrarem em desespero com sua folha salarial.

Basicamente os Mavericks hipotecam o presente para tentar garantir o futuro. Se lembrarmos que a um ano os Mavericks eram campeões e que mesmo assim resolveram desmanchar tudo, é uma aposta arriscada demais pro meu gosto.

Preview da temporada - Orlando Magic

2011-12: 37-29 /.561
Técnico: Jacque Vaughn
Craque: Arron Afflalo
Maior adição: Arron Afflalo
Maior perda: Dwight Howard
Starters: Jameer Nelson, Arron Afflalo, Hedo Turkoglu, Gleen Davis, Nikola Vucevic
Expectativa para a temporada: ser a primeira escolha do draft de 2013.

Agora é com você.


Roster: Jameer Nelson, Arron Afflalo, DeQuan Jones, E'Twanun Moore, J.J Redick, Ish Smith (guards); Hedo Turkoglu, Gleen Davis, Moe Harkless, Justin Harper, Al Harrington, Andrew Nicholson, Josh McRoberts, Kyle O'Quinn, Quentin Richardson (forwards); Nikola Vucevic, Gustavo Ayon (centers)

A offseason para o Orlando Magic foi bem movimentada, saíram o melhor jogador da franquia, o técnico e o general manager, Dwight Howard, Stan Van Gundy e Otis Smith, respectivamente. Rob Hennigan veio para ser o novo GM do Magic, Jacque Vaughn chegou para ser o novo treinador e com a missão de reconstruir essa equipe depois da merda de D12 e com 10 jogadores novos, a missão de Vaughn não será fácil.

A novela Dwight Howard se arrastou por muito tempo, desde a temporada passada falava na saída do superman, mas foi em agosto que tudo se concretizou. Dwight Howard levou os seus talentos para o Lakers e junto com ele saíram outros jogadores como Jason Richardson (Sixers), Earl Clark (Lakers) e Chris Duhon (Lakers). Em contra partida cheagaram Arron Afflalo e Al Harrington  dos Nuggets, Moe Harkless e Nikola Vucevic dos Sixers e Josh McRoberts dos Lakers.

Os jogadores que chegaram são de um nível bem abaixo dos que saíram, dessa maneira o Magic que nas últimas temporadas vinha fazendo grandes campanhas e até conseguindo chegar em uma final de NBA contra os Lakers, não terá muito o que fazer nessa temporada. As expectativas em relação a este elenco são muito baixas, conseguir uma classificação para os playoffs parece algo impensável antes do início da temporada.

Com a saída de Howard, o garrafão do Magic passa a ser o maior problema para a equipe, que conta com dois jovens pivôs que provavelmente não irão contribuir muito ofensivamente. Outro efeito negativo da saída de D12 e a falta de um All-Star na equipe, a franquia pode sofrer grande perda de público por falta de um grande jogador. O fato de ter a Disney na cidade faz com que sempre os jogos do Magic fiquem lotados, mas agora vai precisar de muito Mickey e Pato Donald para isso acontecer.

Um time desacreditado, um técnico inexperiente, a saída de Dwight Howard são os motivos para não confiar no Orlando para essa temporada. Talvez um ano fraco possa dar resultado para as próximas temporadas, se o Magic conseguir uma das primeiras posições do draft de 2013. Essa temporada resta aos fãs torcerem para não ser tão vergonhosa a campanha, ou não.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Preview da Temporada - Los Angeles Lakers

2011-12: 41-25 /.621
Técnico: Mike Brown
Craque: Kobe Bryant
Maior adição: Dwight Howard
Maior perda: Andrew Bynum
Starters: Steve Nash - Kobe Bryant - Ron Artest - Pau Gasol - Dwight Howard
Expectativa para a temporada: título

o melhor quinteto titular da liga


Roster 24/10:Steve Nash, Kobe Bryant, Steve Blake, Chris Duhon, Andrew Goudelock, Darius Johnson-Odom, Jodie Meeks, Darius Morris (guards); Ron Artest,  Pau Gasol, Devin Ebanks, Earl Clark, Antawn Jaminson (forwards); Dwight Howard, Jordan Hill, Robert Sacre (centers)

A melhor offseason da história do Lakers, é isso que podemos dizer sobre as grandes contratações que movimentaram o mercado da NBA e a imprensa de basquete de todo o planeta. A "novela" Dwight babaca Howard acabou em agosto, assim os Lakers adquiriram o melhor pivô da NBA e perderam o seu jovem pivô Andrew Bynum, que foi enviado para os 76ers. Pouco tempo depois foi a vez da equipe de Los Angeles pegarem o duas vezes MVP e free agent Steve Nash.

Isso já era suficiente para se falar em uma grande offseason, mas o Lakers foi além e conseguiu reforçar o seu banco de reservas, que na última temporada foi uma piada. Jodie Meeks é um bom arremesador, Antawn Jamison já foi um All Star e vai ser um bom reserva para Gasol e também terá a responsabilidade de ser o principal pontuador vindo do banco de reservas. Além deles chegaram Earl Clark e Chris Duhon vindos junto com D12 de Orlando.

O starting lineup dos Lakers é sem dúvida o melhor da NBA. Steve Nash vem para ser o grande armador da equipe, ele foi o cara dos Suns por vários anos, mas não conseguiu ganhar um título, única coisa que falta na sua brilhante carreira. Nash escolheu os Lakers para ficar próximo dos filhos que moram com a mãe em Phoenix, essa justificativa evitou que ele recebesse várias critícas, pois como todos nós sabemos Suns e Lakers tem uma grande rivalidade.

Kobe Bryant agora terá os companheiros necessários para igualar a Jordan em títulos, porém o grande problema é o seu ego, não sabemos se ele está preparado para dividir as atenções mais uma vez, como era na época de Shaquille O'Neal. Mas ele sabe que sem essas estrelas ao seu lado a chance de ganhar mais algum título antes do fim da sua carreira é pequena, sendo assim a torcida do Lakers espera que ele controle o seu ego e brilhe mais uma vez ganhando outro anel.

Ron Artest (não consigo chamar ele de Metta World Peace) mais uma vez será a força na marcação de perímetro do Lakers, mas como todos nós sabemos ele é uma granada sem pino, a qualquer hora pode explodir e sair destribuindo cotoveladas nos adversários.

Pau Gasol que na último ano, foi envolvido em rumores de troca por quase toda a temporada vai ficar nos Lakers e irá formar um garrafão muito forte com D12. Este último, que foi a grande contratação da offseason da liga vai reforçar o time muito com a sua defesa, ele é bem mais rápido e eficiente do que Bynum, que foi trocado. Howard teve uma lesão complicada nas costas no fim da última temporada, porém não tem como comparar ao ex-pivô da equipe que era de vidro.

As atitudes de Dwight desagradaram não so aos fãs do Magic, mas a maioria dos fãs de basquete. Forçar a saída do lugar onde era ídolo, não foi a atitude mais carísmatica de Howard, mas não tem como negar que por mais que ele tenha sido babaca, ele juntou a um dos favoritos ao título e vai ser a cara da franquia dos Lakers na era pós Kobe Bryant.

O elenco é excelente, os reforços são ótimos, mas isso não significa o sexto anel para Kobe no fim da temporada. Se nenhuma estrela querer aparecer mais que o outro, a torcida do time amarelo de Los Angeles pode ter muitas alegrias no fim da temporada.

Preview da Temporada - New York Knicks

2011-12: 36-30/.545
Técnico: Mike Woodson(1º ano)
Craque: Carmelo Anthony
Maior adição: Raymond "Fat" Felton? Nada! Rasheed "Ball Don't Lie" Wallace!
Maior perda: Jeremy Lin
Starters: Ray Felton-J.R. Smith-Carmelo Anthony-Amar'e Stoudemire-Tyson Chandler
Expectativa para a temporada: Segunda Rodada dos Playoffs

Na dúvida é bola nele.
Roster em 24/10/12: Raymond Felton, Pablo Prigioni, Iman Shumpert, Jason Kidd, Chris Smith, J.R. Smtih, Oscar Belifield(guards); Ronnie Brewer, James White(guards/fowards); Carmelo Anthony, Steve Novak, Chris Copeland, Mychel Thompson, John Shruna(fowards); Rasheed Wallace, Amar'e Stoudemire, Kurt Thomas(fowards/centers); Tyson Chandler, Marcus Camby, Henry Sims(center).

Depois de um 2012 cheio de altos e baixos, com momentos de glória, insanidade, terra arrasada e decepção, os Knicks agora tentam começar a pensar com calma na solução dos problemas que tem. Jeremy Lin se foi, mas é provável que o Sino-americano não faça lá muita falta, já que ele precisa da bola para ser efetivo e num time que tem Carmelo Anthony a única maneira de ele ter a bola seria se tivesse duas em quadra. Para o lugar dele chegou Ray Felton, armador que virou motivo de piada por ter chegado com uma barriga maior do que a do seu técnico, Mike Woodson. Mas Felton ao que parece já perdeu bastante peso no training camp e se ficar em forma é um bom armador para jogar neste Knicks, já que não precisa tanto da bola e sabe ser um bom coadjuvante. Também chegou o eterno Jason Kidd, mas este deve se contentar com um papel de reserva e de líder no vestiário, já que demonstrou na temporada passada que sua condição física já não permite que jogue por muitos minutos em um nível decente.

Para um frontcourt que estava com alta carência de jogadores e que sobrecarregou Tyson Chandler na última temporada, os Knciks trouxeram muita quantidade, mas também muita idade. Chegaram Kurt Thomas(40 anos), Marcus Camby(38 anos) e o mítico, e retornando de aposentadoria, Rasheed Wallace(38 anos). Apesar da alta idade dos novos reforços, foi provavelmente uma jogada inteligente dos Knicks. Com a alta quantidade de peças, todos vão pegar alguns minutos aqui e ali, mas ninguém vai ser sobrecarregado a ponto de escancarar a idade. E qualidade no jogo eles tem.

Bom, resolvidos os problemas do elenco, há de se cuidar do jogo em quadra, e aí o buraco é mais embaixo. Há uma grande dúvida se Carmelo Anthony e Amar'e Stoudemire podem jogar juntos, já que ambos em tese precisam ser o foco do ataque para terem suas qualidades exploradas ao máximo. E há outra questão ainda mais espinhosa: Carmelo Anthony cada vez mais mostra ser melhor aproveitado jogando de Ala-Pivô, posição do Amar'e. A lógica seria passar o Carmelo para essa posição e trazer Stoudemire do banco, mas como falar para um jogador com o ego e o salário do STAT que ir para o banco seria o ideal para o time? O fato é que hoje Amar'e parece muito mais um estorvo do que uma solução para o problema dos Knicks.

Felizmente para os Knicks, o Leste é uma conferência fraca, e embora o time esteja mal montado, ainda é talentoso demais pra ficar de fora dos Playoffs. O estilo de Mike Woodson, focado na defesa e em um ataque mais lento, deve favorecer as qualidades dos principais jogadores do Knicks(no ataque, já que na defesa o time todo ainda é dependente da âncora de Tyson Chandler). Pros playoffs deve bastar, mas e depois? Aí vai depender das soluções que o Knicks vai achar para seus problemas durante a temporada.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Preview da temporada - Sacramento Kings

2011-12: 22-44 /.333
Técnico: Keith Smart
Craque: DeMarcus Cousins
Maior Adição: Aaron Brooks
Maior Perda: -
Starters: Aaron Brooks, Marcus Thornton, Tyreke Evans, Jason Thompson, DeMarcus Cousins
Expectativa: ter sorte e pegar um top 3 do draft.

problemas extra quadra, sim ou com certeza?


Roster 22/10: Aaron Brooks, Marcus Thornton, Jimmie Fredette,Tyreke Evans, Isaiah Thomas, John Salmons (guards);  Jason Thompson, Francisco Garcia, Chuck Hayes, Tyler Honeycutt, James Johnson, Tony Mitchell, Travis Outlaw, Thomas Robisnson, Willie Reed (forwards); DeMarcus Cousins, Hamady Ndiaye (centers)

Vem temporada, passa temporada e a torcida do Kings não vê esperança para o futuro do time e também a dúvida que persiste se a franquia vai permancer em Sacramento ou mudar para Anaheim. Esse foi o assunto mais comentado no verão, o plano para construir uma nova arena foi feito, mas logo em seguida o acordo foi desfeito.

Alheio a isso tudo, os jogadores são novos e tem muita a evoluir, DeMarcus Cousins é a grande esperança para a equipe, já que evoluiu bastante na última temporada, muitos especialistas em basquete acreditam que ele pode se tornar o melhor pivô da liga. Tyreke Evans é o outro bom jogador dos Kings, teve uma temporada sensacional como rookie com médias de mais de 20 pontos, mais de 5 rebotes e assistências. Dessa maneira, todos acharam que poderiam estar pintando um novo All Star na liga, alarme falso, Evans não melhorou o seu jogo nas temporadas seguintes e nem manteve as suas médias elevadas, deixando a torcida dos Kings frustada.

Para essa temporada, os Kings adicionaram Aaron Brooks para revezar na armação com o baixinho Isaiah Thomas e pegaram no draft Thomas Robinson, que tem potencial para ser um dos grandes jogadores da liga no futuro. Um salto de qualidade no elenco, já que não tiveram nenhuma perda importante. 

O grande problema é que os dois grandes jogadores de Sacramento não são jogadores de grupo e são muito individualistas. Keith Smart tem em mãos um elenco que não é facil de comandar, problemas no vestiário parecem inevitáveis com essa equipe. Smart tem muito trabalho pela frente, fazer com que a equipe melhore o aproveitamento em bola de três pontos, melhorar a defesa da equipe e o principal fazer com o que o Kings não seja um time de pelada como na temporada passada.

Se os jogadores continuarem evoluindo e as contratações derem resultado, os  Kings tem grandes chances de não repetirem a pífia campanha da última temporada, pensar em playoffs aí já é sonhar demais.


domingo, 21 de outubro de 2012

Preview da Temporada - Utah Jazz

Não será perdoado.


2011-12: 36-30/.545
Técnico: Ty Corbin(2º ano)
Craque: Al Jefferson
Maior Adição: Marvin Williams
Maior Perda: Devin Harris
Starters: Mo Williams-Gordon Hayward-Marvin Williams-Paul Millsap-Al Jefferson
Expectativa: Playoffs

Roster em 21/10: Mo Williams, Earl Watson, Jamaal Tinsley, Randy Foye, Alec Burks, Kevin Murphy, Chris Quinn(guards); Gordon Hayward, Raja Bell(guards/fowards); Marvin Williams, Demarre Carroll, Jeremy Evans, Paul Millsap, Darnell Jackson, Trey Glider(fowards); Derrick Favors(foward/center); Enes Kanter, Al Jefferson, Brian Butch(centers)

O Utah Jazz hoje é talvez o time mais subestimado da NBA. Eles tem um frontcourt dos mais temíveis da NBA, possuem um bom técnico e estão cada vez mais entrosados. Os reforços da temporada, Mo Williams e Marvin Williams vem pra resolver justamente as maiores carências do time na temporada passada(armação, chute de perímetro, defesa de laterais) e devem se encaixar com facilidade no elenco.

Então porque todos não olham melhor para o Jazz? Primeiro, eles estão remando contra a maré da liga. Enquanto todos os times estão enfatizando cada vez mais atleticismo em relação a tamanho, o Jazz muitas vezes prefere jogar com Paul Millsap de small foward e possui o maior ala-armador da liga. Segundo, não há nesse time nenhum superstar de fazer as pessoas saltarem os olhos, embora o Jazz tenha dois jogadores especiais e um potencial monstro defensivo, é difícil achar alguma pessoa fora de Utah que se diga fã de Al Jefferson, Paul Millsap e Derrick Favors. E terceiro, pouca gente percebe o quanto esse time fez apenas os movimentos certos e o quanto de potencial ali existe.

Comecemos pelo potencial. Hoje a dupla titular de garrafão do Jazz é o sonho de muitos times, pontuadores capazes e que podem ser o diferencial numa liga que cada vez mais despreza o low-post game. Mas é a dupla reserva que parece ser mais animadora. Derrick Favors cada vez mais mostra um enorme impacto defensivo e Enes Kanter, embora não jogasse basquete em um ritmo constante há 2 anos, destruiu nos rebotes ofensivos. A idade dos dois? 21 e 20 anos. 80% dos GMs dariam um braço pra ter essa dupla no time titular, e eles estão no banco do Jazz.

Agora com as melhorias. o Jazz foi um dos piores times da liga no arremesso de 3 pontos. Então qual a solução? Marvin Williams(39% da linha de 3 na temporada passada), Mo Williams(39%) e Randy Foye(38%). O time teve uma séria deficiência nas alas, chegando a jogar com o combo Josh Howard(completamente acabado pelas lesões) e Demarre Carroll(sério?) na posição 3, e sendo eviscerado por qualquer um que atacasse por ali. A solução? Marvin Williams, defensor de qualidade(PER médio de 11.9 para seus adversários na posição 3) e bom chutador de 3.

Então esse é um time pronto pro título? Calma, o perímetro de Utah, embora sensivelmente melhorado, ainda é fraco e deve sofrer bastante, especialmente quando os reservas forem chamados(Jamaal Tinsley e Earl Watson são os armadores reservas, nada bom). Mo Williams é um bom pontuador, mas suas qualidades como armador são questionáveis no mínimo. E o time ainda é bem jovem, carecendo amadurecimento e evolução. Mas se Utah conseguir trocar qualquer um menos Favors no seu frontcourt por alguma peça interessante no perímetro...