Philadelphia 76ers:
Classificação: 34-48, 9° lugar da conferência Oeste.
Pretensão inicial da temporada: Segunda rodada de Playoff
Técnico: Doug Collins(afastado ao final da temporada)
Destaque: Jrue Holiday
Decepção: Andrew Bynum e seu cabelereiro
Revelação: Outra temporada sólida de Thaddeus Young
Nota final da temporada: 3
Que cabelo é esse?! |
Os Sixers começaram a temporada empolgados. A trade que levou Andrew Bynum para a franquia era um sinal de que a coisas poderiam ser ainda melhores do que a surpreendente campanha de 2012, com o time parecendo um candidato sólido. Mesmo a saída de Andre Iguodala não tirava a empolgação, se os Sixers conseguissem manter Bynum saudável por um período consistente, eles talvez até poderiam brigar de igual pra igual com os melhores da conferência.
Porém Phila morreu por este "se". Quando foi ficando cada vez mais claro que Bynum não jogaria a temporada e apareceria nas manchetes não pelos double-doubles e sim por ser a criatura bizarra que é, a temporada inteira desmoronou. Os Sixers projetaram todo seu ataque em cima de Bynum, e sem ele o que se viu foi um time previsível, burocrático e extremamente ineficiente. Apesar de uma defesa sólida, os Sixers tiveram a pior seleção de chutes da liga, tendo superado todos os times em volume de arremessos de média distância(a pior tentativa do jogo) e indo a linha do lance livre em níveis pífios. Embora possa-se corretamente acusar o sistema de Doug Collins por seleção tão horrorosa, não é como se os 76ers material humano para fazer um ataque eficiente. Jason Richardson passou boa parte da temporada machucado, Spencer Hawes não é consistente o bastante para ser uma opção primária e Evan Turner só não foi eleito como decepção porque ele ao menos jogou(mal).
Os únicos destaques do time foram Thaddeus Young, um jogador eficiente e correto que nunca foi devidamente apreciado; e a transformação de Jrue Holiday de promessa em all-star. No mais, uma temporada pra se esquecer, tudo deu errado e um time que tinha expectativa de brigar pela conferência no início da temporada, preferiu trocar seu melhor jogador no draft, selecionar uma promessa lesionada enquanto se prepara para acumular derrotas para se posicionar melhor no draft de 2014. Um ano depressivo em Philadelphia.
Charlotte Bobcats:
Classificação: 21-61, penúltimo no Oeste
Pretensão inicial da temporada: Desenvolver seus garotos enquanto ainda continua horrível
Técnico: Mike Dunlap(demitido)
Destaque: Kemba Walker/Gerald Henderson
Decepção: Brendan Haywood
Revelação: Kemba Walker
Nota final da temporada: 4
O destaque de mais uma campanha pífia |
Ninguém esperava algo decente dos Bobcats, e enquanto o time correspondeu as expectativas e foi horroroso, a temporada ainda teve uma ponta de decepção. Mike Dunlap foi contratado para dar disciplina ao time e desenvolver os jovens. Porém seu estilo exigente demais e suas táticas suicidas foram desgastando sua relação com os jogadores e no final das contas, a exceção de Kemba Walker, o time mostrou pouco progresso. Tudo isso resultou num começo até bom(para os padrões Bobcats) e um final de temporada sofrível, lembrando o time que estabeleceu o recorde de derrotas em 2012.
Kidd-Gilchrist especialmente não podia estar numa situação pior. Em um time organizado, todos teriam paciência com ele e ele teria uma participação limitada no ataque enquanto desenvolvesse um jogo mais refinado(só olhar para Kawhi Leonard, que de mero spot-up shooter e finalizador em sua primeira temporada, passou a arma ofensiva fundamental nas finais). Nesse time ele acabou jogado ao fogo e sua primeira temporada fica com gosto de decepção. Porém ele é um garoto esforçado, vai trabalhar muito nesse verão e voltar bem melhor que antes.
Bem melhor como Kemba Walker, que acabou carregando o ataque do time por períodos, e se não foi brilhante, ao menos mostrou progresso e que pode ser uma opção muito sólida no futuro da franquia.
Futuro que não parece muito diferente do presente. O time não tem pretensão de gastar(nem é um destino atraente), não conseguiu acertar ainda um bom draft e parece ter paciência para ser horrível e esperar a situação correta para tentar ousar. E haja paciência.
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